segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Milão - A defesa do ex-premier italiano Silvio Berlusconi pediu nessa manhã a suspensão do julgamento do caso Rubygate, no qual o ex-chefe de estado é acusado de prostituição de menores e concussão (abuso de poder).
  
O pedido foi apresentado pela defesa por razões eleitorais, lembrando que Berlusconi é líder do Povo da Liberdade (PDL), que encabeça a coalizão de centro-direita. A defesa citou um caso análogo em que o julgamento foi suspenso.
  
A procuradora Ilda Bocassini afirmou que Berlusconi "não é secretário político do partido e também não é candidato a primeiro-ministro", pedindo o indeferimento de requisição da defesa.
  
"Eu peço que o processo seja levado adiante, porque um processo não pode ser suspenso por uma campanha eleitoral. Este pedido não é uma questão de direito a ser abordado em um tribunal de justiça", acrescentou Boccassini
  
A defesa pediu ao tribunal para suspender o processo a partir de hoje, devido ao ex-premier ser o chefe da coalizão do PDL. O advogado de defesa, Niccolò Ghedini, formalizou o pedido explicando que ontem foram nomeados todos os líderes da coalizão, que agora irão abrir a campanha e, portanto, o impedimento legítimo para o líder do PDL não é só por hoje, mas é geral e cobre toda a campanha.
  
A garota marroquina Karima El-Mahroug, conhecida como Ruby, peça chave do processo contra Berlusconi, está no tribunal para prestar o depoimento e espera uma resolução para poder se pronunciar.

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