quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Napolitano: “Inconcebível que as segundas gerações não sejam italianas”

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Na mensagem de fim do ano,  Presidente da Republica lançou um apelo aos futuros governantes do país para a definição de políticas mais justas para refugiados, imigrantes e segundas gerações

Acolher os refugiados e os imigrantes, que são um recurso para o país. Resolver a “inconcebível” situação das segundas gerações, italianas de fato mas estrangeiras por lei. Na mensagem de final do ano, o último do seu mandato no Quirinale, o Presidente da República Giorgio Napolitano voltou a relançar os temas da imigração e da cidadania para a definição das políticas futuras.

“Em momentos difíceis de escolha, como aquele da iminente competição eleitoral, é justo olhar para a Itália que queremos na plenitude dos seus valores civis e culturais. Portanto, como país solidário que sabe zelar pelos indivíduos mais fracos, no temor da doença e do isolamento, a Itália deve saber acolher quem chega ao país para procurar proteção como refugiado ou trabalho como imigrante, oferecendo novos recursos humanos para o nosso desenvolvimento”.

“A Itália deve crescer aberta e inclusiva”, disse Napolitano. Ao recordar que um ano atrás, a Itália concentrava 420 mil menores extracomunitários nascidos no país, o presidente assinalou que é inconcebível que eles, depois de terem crescidos e formados aqui, continuem sendo estrangeiros. Ressaltou que também não é concebível que os refugiados, para os quais foram reconhecidos o asilo, sejam abandonados nas condições documentadas e denunciadas por grande jornal internacional dias atrás. Um fato, segundo Napolitano, amargo para toda a Itália.

E.P

www.agoranoticias.net

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