"Não vejo razão pra mudar as normas", diz o leguista
O secretário da Liga Norte, Roberto Maroni, se diz contrário a mudanças
no princípio de “ius sanguinis”, pelo qual a cidadania italiana é
transmitida de cidadãos italianos a seus filhos.
“Os imigrantes que vivem na Itália legalmente têm os mesmos direitos
dos italianos, exceto com relação ao direito de voto. Após 10 anos de
residência o imigrante pode solicitar a sua naturalização italiana. O
percurso burocrático, após o meu governo como ministro do Interior,
passou a ser de apenas um ano. Não vejo motivos para mudar as normas”,
afirmou o leguista.
“O que aconteceria se mudássemos a lei? O filho do imigrante irregular
se tornaria italiano. O verdadeiro objetivo [dos que propõem a mudança] é
o de ampliar o número de votos para os partidos de esquerda. Bersani
[candidato a primeiro-ministro pelo PD] promete mudar a lei de cidadania
no primeiro Conselho de Ministro. Nós, no primeiro Conselho de
Ministro, queremos cancelar o IMU”, disse.
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