Napolitano pediu mais tempo para negociar acordo para formar governo.
País vive limbo político desde equilibradas eleições de fevereiro.
O presidente da Itália,
Giorgio Napolitano, não conseguiu formar um novo governo para o país,
após uma segunda rodada de negociações com os principais líderes
partidários nesta sexta-feira (29).
Napolitano, segundo um porta-voz, pediu "mais tempo" para costurar um acordo.
Não foi divulgado um prazo.
A Itália vive um impasse político desde as eleições parlamentares de
fevereiro, que terminaram sem que nenhum partido conseguisse uma maioria
clara e suficiente para governar.
Os principais líderes políticos se reuniram nesta sexta com Napolitano
que tenta encontrar uma saída para o impasse após o fracasso do líder do
Partido Democrático, Pier Luigi Bersani, em conseguir o apoio
necessário para formar um governo estável.
O chefe de Estado se reuniu por último com os líderes do Partido
Democrático, que contam apenas com a maioria na Câmara dos Deputados.
"Propusemos uma convenção constituinte para que seja resolvido o
impasse em que a Itália se encontra", declarou Enrico Letta,
vice-presidente do partido e braço direito de Bersani.
Letta considera fundamental "reduzir o número de províncias, adotar uma nova lei eleitoral e diminuir o número de parlamentares", entre os pontos mencionados.
O dirigente do PD descartou qualquer aliança com a direita do magnata das comunicações Silvio Berlusconi.
"Não é a solução idônea para sair da situação", afirmou Letta, que afirmou claramente que seu partido apoiará 'de forma responsável' as decisões que Napolitano tomar.
Letta lamentou os "não" recebidos pelo projeto de Bersani, o que coloca em perigo o desejo de "mudança" manifestado claramente pelos italianos através do voto, disse.
Letta considera fundamental "reduzir o número de províncias, adotar uma nova lei eleitoral e diminuir o número de parlamentares", entre os pontos mencionados.
O dirigente do PD descartou qualquer aliança com a direita do magnata das comunicações Silvio Berlusconi.
"Não é a solução idônea para sair da situação", afirmou Letta, que afirmou claramente que seu partido apoiará 'de forma responsável' as decisões que Napolitano tomar.
Letta lamentou os "não" recebidos pelo projeto de Bersani, o que coloca em perigo o desejo de "mudança" manifestado claramente pelos italianos através do voto, disse.
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