Prostitutas escondem o rosto na Itália (foto: ANSA)
São Paulo - De acordo com Joy Ngozi Ezeilo, relatora da ONU contra
o tráfico humano, após uma visita oficial de oito dias à Itália, pediu
ao país que intensificasse medidas para combater o tráfico humano.
Segundo ela, muitas mulheres da Nigéria e do Leste Europeu são
traficadas para o país e, uma vez lá, são obrigadas a se prostituir. O
fenômeno foi aumentado depois da Primavera Árabe, momento em que muitas
mulheres fugiram de países como Tunísia, Egito, Líbia e Síria e,
ludibriadas, foram obrigadas a viver da prostituição na Itália.
"Infelizmente, o fenômeno do tráfico de seres humanos na Itália está
crescendo e esses traficantes estão se tornando cada vez mais ousados na
exploração e no abuso dessas vítimas", declarou Ezeilo.
O país, muito próximo das fronteiras marítimas do norte da Ásia
e da África, é uma das principais portas de entrada para traficantes de
pessoas na Europa.
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