Roma - A Corte Constitucional da Itália anunciou
nesta quarta-feira (4) que considera a atual lei eleitoral do
país "inconstitucional".
A decisão aumenta a pressão política para uma reforma no sistema
eleitoral italiano, debatida e prometida há anos. O tema, porém,
ganhou mais repercussão depois das eleições de fevereiro, cujos
resultados dificultaram a formação de um governo.
Particularmente, a Corte rejeitou o sistema chamado "prêmio do vencedor", que garante automaticamente à coalizão com maior número de votos 55% das cadeiras na Câmara dos Deputados. Segundo a Corte, o mecanismo é institucional porque não implica em um número mínimo de votos para uma coalizão garantir maioria das cadeiras. A Corte também criticou a eleição por listas, nos quais os eleitores podem votar apenas em listas de candidatos de partidos, ou seja, não se pode escolher um político individualmente.
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