Deputado Khalid Chaouki em protesto no centro de acolhimento de Lampedusa (foto: ANSA)
Palermo - Um primeiro grupo de 100 refugiados, entre os 219
presentes no centro de acolhimento de imigrantes na ilha de Lampedusa,
no sul da Itália, está sendo transferido para a cidade de Palermo. Ainda
hoje, 24, um segundo grupo também deverá deixar as instalações.
O deputado do Partido Democrático (PD), Khalid Chaouki, está a 48
horas no centro em protesto contra a forma como o local está sendo
utilizado. "A transferência dos mais de 200 imigrantes do centro de
acolhimento de Lampedusa para instalações mais adequadas não pode mais
ser adiado", declarou o deputado. "Eu não sairei daqui enquanto o centro
não volte a desempenhar o seu papel designado pelos tratados
internacionais: o de ser um local temporário, onde a permanência não
pode exceder 96 horas", afirmou.
Na semana passada, um vídeo divulgado pelo telejornal italiano Tg2 causou polêmica ao mostrar imigrantes do centro de acolhimento passando por um processo de desinfecção contra a sarna. Eles estavam nus - apesar do frio - sob os olhos de todos e, com os braços abertos, recebiam o medicamento através de uma mangueira.
Após a divulgação das imagens, o governo italiano decretou que iria reincidir o contrato com a empresa que gerencia o local. Apesar do anúncio, o Ministério do Interior ainda não providenciou a rescisão.
www.ansa.it/www.ansabrasil.com.br
Na semana passada, um vídeo divulgado pelo telejornal italiano Tg2 causou polêmica ao mostrar imigrantes do centro de acolhimento passando por um processo de desinfecção contra a sarna. Eles estavam nus - apesar do frio - sob os olhos de todos e, com os braços abertos, recebiam o medicamento através de uma mangueira.
Após a divulgação das imagens, o governo italiano decretou que iria reincidir o contrato com a empresa que gerencia o local. Apesar do anúncio, o Ministério do Interior ainda não providenciou a rescisão.
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