segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Procissão marca 2º aniversário do naufrágio do Costa Concordia na Itália

Da AFP

 

Flores depositadas por parentes de vítimas do Costa Concordia são vistas nesta segunda-feira (13) próximo à Ilha de Giglio, onde ocorreu o naufrágio (Foto: Max Rossi/Reuters) 
Flores depositadas por parentes de vítimas do Costa Concordia são vistas nesta segunda-feira (13) próximo à Ilha de Giglio, onde ocorreu o naufrágio (Foto: Max Rossi/Reuters)
 
Algumas dezenas de sobreviventes do naufrágio do navio de cruzeiro Costa Concordia, que deixou 32 mortos há dois anos, participaram nesta segunda-feira (13) de uma breve procissão em Grosseto, na Toscana, para marcar o segundo aniversário da tragédia.

Eles se reuniram em frente ao tribunal onde o ex-comandante do Costa Concordia, Francesco Schettino, é julgado. Em seguida, fizeram um minuto de silêncio com seus advogados e juízes em memória das vítimas.

A audiência do caso de Francesco Schettino, acusado de homicídios múltiplos por imprudência, de abandonar o navio e de danos ao meio ambiente, deveria ter ocorrido nesta segunda-feira, mas,devido a uma greve nacional dos advogados, foi adiada para 27 de janeiro.

O ex-capitão do navio naufragado, ausente na audiência, declarou em um comunicado suas "profundas condolências" às famílias das vítimas. "Uno-me ao minuto de silêncio para lembrar que revive uma dor indelével para todos nós", acrescentou.

Outras cerimônias estão programadas durante o dia na ilha de Giglio, onde ocorreu o acidente, incluindo uma missa pela manhã, uma procissão de velas à noite e o soar das sirenes dos barcos na hora do naufrágio: 21h45.

Na noite de 13 de janeiro de 2012, o Costa Concordia, que navegava perto demais da costa, atingiu um recife e encalhou em rochas a algumas dezenas de metros da Ilha de Giglio, com 4.229 pessoas a bordo, incluindo 3.200 turistas.

Este acidente deixou 32 mortos, mas os restos mortais de uma das vítimas nunca foi encontrado. Há três dias, os especialistas confirmaram que o navio poderá deixar a ilha em junho, dois anos e meio após o naufrágio.

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