Flores
depositadas por parentes de vítimas do Costa Concordia são vistas nesta
segunda-feira (13) próximo à Ilha de Giglio, onde ocorreu o naufrágio
(Foto: Max Rossi/Reuters)
Algumas dezenas de sobreviventes do naufrágio do navio de cruzeiro
Costa Concordia, que deixou 32 mortos há dois anos, participaram nesta
segunda-feira (13) de uma breve procissão em Grosseto, na Toscana, para
marcar o segundo aniversário da tragédia.
Eles se reuniram em frente ao tribunal onde o ex-comandante do Costa Concordia, Francesco Schettino, é julgado. Em seguida, fizeram um minuto de silêncio com seus advogados e juízes em memória das vítimas.
A audiência do caso de Francesco Schettino, acusado de homicídios
múltiplos por imprudência, de abandonar o navio e de danos ao meio
ambiente, deveria ter ocorrido nesta segunda-feira, mas,devido a uma
greve nacional dos advogados, foi adiada para 27 de janeiro.
O ex-capitão do navio naufragado, ausente na audiência, declarou em um
comunicado suas "profundas condolências" às famílias das vítimas.
"Uno-me ao minuto de silêncio para lembrar que revive uma dor indelével
para todos nós", acrescentou.
Outras cerimônias estão programadas durante o dia na ilha de Giglio,
onde ocorreu o acidente, incluindo uma missa pela manhã, uma procissão
de velas à noite e o soar das sirenes dos barcos na hora do naufrágio:
21h45.
Na noite de 13 de janeiro de 2012, o Costa Concordia, que navegava
perto demais da costa, atingiu um recife e encalhou em rochas a algumas
dezenas de metros da Ilha de Giglio, com 4.229 pessoas a bordo,
incluindo 3.200 turistas.
Este acidente deixou 32 mortos, mas os restos mortais de uma das
vítimas nunca foi encontrado. Há três dias, os especialistas confirmaram
que o navio poderá deixar a ilha em junho, dois anos e meio após o
naufrágio.
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