segunda-feira, 28 de abril de 2014

Itália pedirá ajuda à ONU em questão de imigrantes

267 pessoas são resgatadas de barco líbio (foto: ANSA)
267 pessoas são resgatadas de barco líbio (foto: ANSA)
 
 
Roma - A Itália afirmou que irá pedir mais empenho por parte das Organizações das Nações Unidas (ONU) e da União Europeia na questão da imigração clandestina.

    O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, presidiu hoje, 28, uma reunião sobre a missão Mare Nostrum, empenhada no salvamento de pessoas no Mar Mediterrâneo. De acordo com o Palácio Chigi, sede do governo italiano, a reunião teve como centro a validação da missão, em suas ações positivas em contraste com o crime organizado que levou à prisão 207 contrabandistas. Também foram abordados os salvamentos, além de discutir o pedido de maior empenho da ONU e da União Europeia, que a Itália irá levar em frente tendo em vista o próximo conselho da União Europeia.

    O resgate de imigrantes no Mar Mediterrâneo por parte de autoridades italianas é frequente. Só na última sexta-feira, a operação Mare Nostrum resgatou mais de 1500 imigrantes que estavam em embarcações no mar. Todos eles foram encaminhados a cidades da Itália. Na última terça-feira, a mesma operação resgatou 1149 pessoas em 48 horas no Mar Mediterrâneo. Os imigrantes desembarcaram em portos da Sicília nos navios da Marinha Militar do país. Já no domingo de Páscoa, 828 foram resgatados pelo navio patrulheiro Cassiopea.

    Forças de segurança da Líbia prenderam hoje cerca de mil pessoas, quase todas provenientes da região subsaariana, que tentavam navegar pelo Mar Mediterrâneo para tentar entrar na Europa. As prisões ocorreram na costa do país.

    O porta-voz da Marinha líbia, Aymen Gacem, pediu ao governo e ao Parlamento que forneçam meios e estruturas para afrontar com eficácia o fenômeno, além de contribuir para salvar dezenas de vidas humanas. O mesmo apelo foi lançado por estruturas que se ocupam a assistir os clandestinos nos centros de acolhimento. (ANSA)


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