Ex-premier italiano acredita que presidente deveria ter concedido graça (foto: ANSA)
Roma - O ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi
afirmou hoje (28) que o presidente Giorgio Napolitano tinha "o dever
moral" de lhe conceder graça judicial, a qual anularia suas condenações.
"Tinha pedido a graça a Napolitano, mas sem apresentar nenhum ato
formal. Disse que era um dever moral ele me conceder a graça", contou
Berlusconi, envolvido em vários processos judiciais e condenado, no ano
passado, a quatro anos de prisão por fraude fiscal. A sentença o fez
perder seu mandato de senador.
A legislação italiana prevê três tipos de clemência: a graça, que deve ser concedida pelo presidente; e o indulto e a anistia, cujos casos são votados no Parlamento, com aprovação da maioria de dois terços.
"É uma sentença não só monstruosa, mas também ridícula. Vocês logo verão que logo tudo isso virá à tona", defendeu o ex-premier, em entrevista a um programa de televisão. Sua condenação a quatro anos de prisão foi posteriormente reduzida a um ano, o qual será cumprido com serviços comunitários em um asilo italiano.
"Estou absolutamente sereno, porque tenho certeza que [essa condenação] será um 'boomerang' para quem a quis", completou Berlusconi.
"É ridículo pensar que posso me reeducar fazendo serviços comunitários e com conversas quinzenais com assistentes sociais". Segundo Berlusconi, o trabalho no asilo "será uma coisa agradável, que não representa nenhum sacrifício". (ANSA)
www.ansabrasil.com.br
A legislação italiana prevê três tipos de clemência: a graça, que deve ser concedida pelo presidente; e o indulto e a anistia, cujos casos são votados no Parlamento, com aprovação da maioria de dois terços.
"É uma sentença não só monstruosa, mas também ridícula. Vocês logo verão que logo tudo isso virá à tona", defendeu o ex-premier, em entrevista a um programa de televisão. Sua condenação a quatro anos de prisão foi posteriormente reduzida a um ano, o qual será cumprido com serviços comunitários em um asilo italiano.
"Estou absolutamente sereno, porque tenho certeza que [essa condenação] será um 'boomerang' para quem a quis", completou Berlusconi.
"É ridículo pensar que posso me reeducar fazendo serviços comunitários e com conversas quinzenais com assistentes sociais". Segundo Berlusconi, o trabalho no asilo "será uma coisa agradável, que não representa nenhum sacrifício". (ANSA)
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