quarta-feira, 21 de maio de 2014

Justiça italiana nega pedido de liberdade de Henrique Pizzolato

Do G1, com informações da GloboNews


A Justiça italiana rejeitou nesta quarta-feira (21) pedido do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato de aguardar em liberdade a decisão sobre o processo de extradição.

No ano passado, depois de ser condenado a 12 anos e 7 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do mensalão do PT, Pizzolato fugiu para Itália e foi preso no dia 5 de fevereiro por uso de documento falso.

Pizzolato permanecerá preso pelo menos até 5 de junho, quando a Corte de Apelação de Bologna irá julgar o pedido de extradição movido pelo Brasil.

O ex-diretor do Banco do Brasil poderá recorrer da decisão que for tomada pelo tribunal e, no julgamento, a Corte de Bologna pode optar por pedir mais informações sobre o caso de Pizziolato antes de tomar uma decisão.

O Ministério Público da Itália já se manifestou a favor da extradição, mas a decisão final será do Tribunal de Bologna, responsável pela análise do pedido de extradição.A Procuradoria Geral da República (PGR) informou em 2 de maio que o procurador-geral, Rodrigo Janot, determinou a ida de dois procuradores regionais à Itália para acompanhar a sessão do tribunal. Segundo o órgão, eles deverão se reunir com autoridades locais e com os advogados contratados pelo Brasil para acompanhar o processo.

Desde que Pizzolato foi preso pela polícia italiana, o Brasil pediu ao governo italiano a extradição para que o ex-diretor do BB cumpra pena no país pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro.

O caso de Pizzolato é polêmico porque ele tem dupla cidadania (brasileira e italiana) e, por isso, o governo italiano pode se recusar a extraditá-lo.


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