sábado, 9 de agosto de 2014

Itália adota 'linha dura' contra racismo


Confusão na final da última Copa da Itália provocou a morte de um torcedor (foto: ANSA)


Roma - O Conselho dos Ministros (CDM) da Itália aprovou nesta sexta-feira (8) um decreto-lei que estabelece a prisão em flagrante diferido nos casos de incitação ao ódio racial durante manifestações esportivas. Ou seja, daqui para frente, os torcedores que promoverem ofensas racistas em um estádio poderão ser detidos até 48 horas depois da partida com base em imagens ou outros elementos que os identifiquem, e não apenas no ato.

    O texto é assinado pelo ministro do Interior Angelino Alfano e também prevê o endurecimento das sanções penais contra fraudes desportivas, que serão punidas com até nove anos de cadeia, caso a combinação altere o resultado do jogo. Se não mudar, a pena máxima é de seis anos de prisão.

    Além disso, as torcidas envolvidas em episódios de violência serão proibidas de viajar para acompanhar seus times por até dois anos. "Com esse decreto, o governo adota a linha dura. Isso se justifica porque aquilo que ocorreu no Estádio Olímpico não pode acontecer de novo", declarou Alfano.

    O ministro faz referência ao torcedor do Napoli Ciro Esposito, que morreu no final de junho após ter sido baleado em uma briga com ultras da Roma antes da final da Copa da Itália, no dia 3 de maio. (ANSA)

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