segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Israel defenderá atual território em Roma

O premier israelense Benyamin Netanyahu vai reecontrar o secetário norte-americano de Estado, John Kerry, em Roma (foto: EPA)

Roma -  Israel não aceitará recuar suas fronteiras e estabelecer o território delimitado no acordo de 1967. Esse será o discurso do premier israelense no encontro desta segunda-feira (15), com o primeiro ministro italiano Matteo Renzi e o secretário norte-americano de Estado, John Kerry, em Roma.

    A afirmação de Netanyahu foi feita um dia antes do encontro, neste domingo (14), ainda em Israel, em reunião do governo. "Rejeitaremos fortemente agressões diplomáticas. Israel é uma ilha em meio a ondas de extremismo islâmico no Oriente Médio", afirmou o premier israelense, em relação a possibilidade de o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) apresentarem um plano, criado para que Israel volte a ocupar, em dois anos, os territórios estabelecidos em 1967.


    A resolução foi criada em acordo entre Jordânia, Palestina e França e sugere que Israel abandone os territórios da Cisjordânia até 2016. Segundo Netanyahu, o recuo da fronteira por parte de Israel traria "extremistas islâmicos para os subúrbios de Tel Aviv e Jerusalém." A visita de Netanyahu a Roma ocorre em meio à movimentação em Parlamentos de países europeus pelo reconhecimento da soberania do Estado palestino.


    Kerry e Lavrov - Apesar a tensão envolvendo Estados Unidos e Rússia pela crise na Ucrânia, o encontro entre Kerry e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serghiei Lavrov, neste domingo em Roma, teve como tema o Oriente Médio, em especial nas relações entre Israel e Palestina. A reunião entre os dois ocorre dias após a aprovação do Congresso dos EUA por novas sanções a Moscou.


Kerry encontra Parolin - Na manhã desta segunda-feira, Kerry teve uma reunião com o secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin. O representante da Santa Sé revelou o desejo da Igreja para que seja encontrada uma solução humanitária para os presos da base de Guantánamo, em Cuba. Parolin afirmou que o Vaticano é favorável pelo fechamento da base, onde há centenas de presos, acusados de terrorismo. Na reunião de uma hora, Kerry e Parolin também trataram sobre as tensões no Oriente Médio e na Ucrânia. (ANSA)

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