segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Roma é candidata a sede das Olimpíadas de 2024


Matteo Renzi e Giovanni Malagò confirmaram candidatura de Roma para sede das Olimpíadas (foto: ANSA)

Roma -  Após anunciar em novembro que Roma poderia sediar os Jogos Olímpicos de 2024, o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, confirmou a capital italiana como candidata a sede das Olimpíadas durante um evento do Comitê Olímpico Nacional Italiano (Coni) nesta segunda-feira (15).

Ao fazer o anúncio, o premier destacou que a Itália "não terá o espírito de De Coubertin, apenas para participar: nós participaremos para vencer, estejam certos. A Itália, muitas vezes, parece resignada. Podemos perder, mas não é aceitável renunciar à disputa da partida. Temos toda a condição de ambicionar ao ouro".

Em novembro, Renzi havia ressaltado que se seu governo conseguisse aprovar as reformas fiscal e da administração pública a tempo, seria possível organizar os Jogos com "o pé nas costas". "Me incomodou muito quando Mario Monti [primeiro-ministro entre 2011 e 2013] falou que as Olimpíadas eram um projeto muito grande para a Itália. Mas não existe um projeto grande demais para a Itália", declarou.

O presidente do Coni, Giovanni Malagò, agradeceu ao premier por "sempre estar muito próximo ao nosso mundo" e também elogiou a equipe de governo "com quem tenho uma relação de amizade e que desenvolvem bem seus papeis institucionais".

Já o prefeito de Roma, Ignazio Marino, falou para os jornalistas antes do anúncio que a cidade está pronta para receber o evento.

"A minha administração cortou 550 milhões de euros em despesas. Agora, temos um balanço saudável e voltamos a ser uma cidade que faz planejamento com um ano de antecedência. Temos tudo regulamentado e outros três mil anos de história nas costas", destacou.

Marino voltou a ressaltar a importância da cidade, afirmando que "todo o planeta a reconhece como a capital do mundo".

A capital italiana deve ter como concorrentes as cidades de Baku (Azerbaijão), Berlim (Alemanha), alguma cidade dos Estados Unidos, Paris (França) e São Petersburgo (Rússia). (ANSA)

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