Roma - Uma mini revolução nos bancos escolares da Itália. A educação ambiental se transformará em uma matéria obrigatória do maternal ao ensino superior a partir de 2015. Desde a reciclagem de lixo até os cuidados com os mares e com o território, da biodiversidade à alimentação sustentável, os temas ambientais entrarão nas salas de aula, por enquanto, dentro das disciplinas de geografia, ciências e arte. Após se estruturar, o tema virará matéria da grade curricular.
As linhas que guiam esse projeto estão prontas e estão em um documento com cerca de 150 páginas. A ideia nasceu no Ministério do Meio Ambiente e foi desenvolvida pela subsecretária, Barbara Degani, durante os últimos meses. O estudo também foi realizado em parceria com o Ministério da Educação para conseguir inserir o tema dentro das matérias.
Em breve, o projeto será apresentado ao público em breve, mas o que foi possível saber até o momento é que o conteúdo foi dividido em dez argumentos escolhidos e desenvolvidos segundo a idade dos alunos. Em linhas gerais, há o aprofundamento para os vários percursos didáticos em todas as suas vertentes.
A ideia é colocar o meio ambiente na vida dos jovens, sobretudo o conceito de respeito a ele. Os objetivos são o ensino às crianças como agir de maneira correta com o ambiente que o circunda. "É um projeto muito importante e que terá reflexos em todo o país", assegurou Degani. A educação ambiental, no projeto do Ministério do Meio Ambiente, não deve ser apenas um texto descritivo como ocorre atualmente.
A ideia é "partir das próprias crianças" que "são o nosso futuro e poderão receber o título de protetores do ambiente", destacou Degani. O objetivo também é muito importante para o ministro da pasta, Gian Luca Galletti.
"Eu acredito que as sanções para o crime ambiental são importantes, mas insuficientes. É necessário intervir com uma política de grande impulso, caso contrário não contaremos mais com o patrimônio natural que temos hoje. Por isso, a introdução da educação ambiental é um instrumento imprescindível", disse a subsecretária. (ANSA)
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