Roma - A coexistência da cultura, natureza e espírito pode ser encontrada em vários destinos do mundo, mas apenas a cidade italiana de Matera oferece essa simbiose com toda a magia e a história de suas grutas.
E são as famosas cavernas do centro da cidade toscana que fizeram o lugar ser escolhido como a Capital Europeia da Cultura de 2019 em outubro do ano passado.
Em evidência pelos próximos cinco anos, Matera é a prova de como o homem é capaz de reinventar um ecossistema. Grande parte de suas grutas, escavadas na pedra pelos ventos e pelas águas, ainda habitam, mesmo com o desabamento de 1952, igrejas, monastérios e hotéis.
Um deles, idealizado pelo empresário italiano Umberto Paolucci, propõe aos turistas um mergulho no passado, mas com um pé ainda no presente.
O hotel foi criado em um antigo monastério beneditino e os seus 18 quartos, de até 160 metros quadrados, são as celas dos monges transformadas em suítes. Já o restaurante está no local de uma igreja do século XIII.
Todas as estâncias têm um estilo rústico, com as paredes, o chão e o teto de pedra, mas com uma sóbria elegância. Paolucci disse que "a verdade que se respira nessas grutas é um instrumento potentíssimo de enriquecimento espiritual".
Paolucci também afirmou que Matera é a cidade ideal para quem quer se conectar espiritualmente com a natureza e consigo mesmo. "Os clientes daqui não conseguem não encontrar consigo mesmo e com o sentido profundo de viver, mesmo se eles não tivessem vindo para cá por isso", ressaltou. (ANSA)
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