quarta-feira, 10 de junho de 2015

Notícia interessante sobre cemitérios no Rio de Janeiro

Compartilhando notícia para quem interessar.



Transcrita do jornal carioca O Globo de 22.05 p.p., a matéria noticia o que  está sendo praticado pelos novos administradores dos cemitérios do Rio de Janeiro, com o aval da Prefeitura, flagrantemente na busca de espaço e dinheiro. Já aconteceu em São Paulo, quando inúmeras pessoas/famílias perderam seus carneiros e/ou jazigos.

 
 
 
Cemitérios vão recadastrar 500 mil sepulturas no Rio
 
 
Concessionárias dizem que objetivo é identificar jazigos abandonados
 
As sepulturas perpétuas dos 13 cemitérios da cidade vão passar por um recadastramento. A ação pretende identificar os jazigos abandonados ou usados indevidamente, como os vendidos mais de um vez para diferentes famílias.
 
O novo cadastramento está sendo feito pelas duas concessionárias que venceram as licitações para administrar esses cemitérios (Rio Pax e Reviver). O recadastramento digital da titularidade de jazigos teve início na segunda- feira [18.05] e será concluído até o final deste ano. Cerca de 500 mil sepulturas devem ser recadastradas.
 
Segundo Lourival Panhozzi, diretor da Rio Pax, o recadastramento tem o objetivo de regularizar os documentos para garantir os direitos adquiridos. No caso do São João Batista, que tem 40 mil sepulturas, por exemplo, são direitos assegurados ao longo de mais de 163 anos de existência do cemitério.
 
Ainda de acordo com Panhozzi, esse processo de recadastramento é necessário não apenas para verificação da documentação, mas especialmente para certificar e validar os documentos originais.
 
— Se a pessoa não faz o recadastramento e ainda deixa de lado a manutenção da sepultura, ela indica um estado de abandono. Isso pode culminar com a perda do jazigo, que tem uma função social — diz Panhozzi.
 
Nos cemitérios administrados pela Rio Pax (São João Batista, Jacarepaguá, Inhaúma, Irajá, Campo Grande e Piabas), as famílias podem iniciar o recadastramento pelo telefone 08007261100. No entanto, o processo apenas será considerado concluído com a confirmação dos documentos apresentados.
 
TAXA DE MANUTENÇÃO
 
De acordo com o diretor da Rio Pax, não será preciso pagar pelo recadastramento. Ainda segundo ele, a pessoa que quiser pode quitar a taxa de manutenção anual das sepulturas, regulamentada por lei desde agosto do ano passado, no momento do novo cadastro. Esse pagamento, porém, não está atrelado ao recadastramento. A taxa de manutenção das sepulturas é cobrada de acordo com os cemitérios e pode variar de R$125,00 a R$500,00.
 
Já as famílias com sepulturas administradas pela Reviver (São Francisco Xavier, Caju, Murundu, Realengo, Paquetá, Santa Cruz, Ricardo de Albuquerque, Ilha de Guaratiba e Cacuia ) podem ligar para 0800 282-5672. Aqueles que desejarem poderão comparecer à administração dos cemitérios para dar início ao recadastramento (de segunda a sábado, das 8h às 17h).


Leila Ossola
-adaptado de mensagem do Colégio Brasileiro de Genealogia-

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