domingo, 24 de abril de 2016

Corantes e antibióticos? Os mitos e verdades sobre a qualidade do salmão de cativeiro

Da BBC/EFE - De iguaria rara à opção de refeição saudável encontrada facilmente em qualquer bufê a quilo ou restaurante japonês. Em menos de duas décadas, o salmão se tornou um peixe popular no Brasil devido ao paladar que agrada muita gente, aos propalados benefícios à saúde e ao fato de ter tido o preço reduzido.
Isso só foi possível devido ao aumento da criação do peixe em cativeiro, tornando a oferta bem maior e o produto, mais barato.
De tempos em tempos, no entanto, textos se disseminam em alta velocidade nas redes sociais condenando o consumo do salmão de cativeiro – que seria repleto de corantes e antibióticos e, portanto, maléfico à saúde.
Para tirar isso a limpo, a BBC Brasil procurou alguns dos maiores especialistas do país em nutrição e também em criação de peixes em cativeiro. Em resumo, eles dizem que não há motivo para tanta preocupação.
De acordo com José Eurico Possebon Cyrino, especialista do setor de piscicultura da Escola Superior de Agricultura da USP, qualquer diferença de origem do pescado se reflete na sua composição.
"A composição corporal do salmão capturado no Alasca é diferente daquela do salmão capturado no Canadá, que é diferente daquele capturado na Europa", explica. "Em peixes, mais do que em qualquer outro animal, vale o aforismo: 'você é aquilo que você come'."

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