"Esta questão está associada ao fascínio, já antigo, em relação ao tema da androginia. Para o Leonardo da Vinci, a pessoa perfeita é uma combinação de homem e mulher."
Leonardo da Vinci inspirou-se em dois modelos, um feminino e um masculino, para pintar a Mona Lisa.
A tese é defendida por Silvano Vinceti, responsável pela promoção do património histórico italiano.
O investigador afirma que o retrato tem duas camadas diferentes, uma corresponde ao modelo feminino, Lisa Gherardini, outra ao modelo masculino, Salai.
“Há uma prova irrefutável obtida graças aos infravermelhos. Na primeira camada, vemos que a Mona Lisa não sorri nem está alegre mas tem uma expressão melancólica e triste”, afirma Silvano Vinceti.
O especialista italiano comparou minuciosamente a expressão do rosto de Mona Lisa com os dois modelos usados por Leonardo da Vinci.
“Observámos todas as pinturas em que Leonardo da Vinci usou Sali como modelo e comparámo-las com a Mona Lisa e vimos que em certos detalhes há uma correspondência perfeita. Ele usou dois modelos e acrescentou detalhes criativos que ele próprio inventou. Esta questão está associada ao fascínio, já antigo, em relação ao tema da androginia. Para o Leonardo da Vinci, a pessoa perfeita é uma combinação de homem e mulher”, acrescentou o investigador italiano.
A equipa liderada por Silvano Vinceti realizou escavações em Florença, durante quatro anos, para encontrar os vestígios de um dos modelos, Lisa Gherardini. Os ossos encontrados foram analisados graças à técnica de datação por carbono 14 correspondem aos anos em que Gherardini morreu, em 1542, aos 63 anos.
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