Roma, Ansa - Em média, a renda das famílias italianas se concentrou em cerca de 53% nas regiões do norte, em 26% no sul e os restantes 21% no centro. É o que revela uma pesquisa do Instituto Italiano de Estatísticas (Istat), que analisa o período 2005-2007.
Em particular, na média anual, o noroeste, o centro e o sul do país apresentaram uma taxa de crescimento ao redor de 3,2%, equivalente à nacional (3,2%). Já a região nordeste cresceu acima da média nacional, com +3,4%. O topo da lista coube à Emilia-Romagna, com +4%.
De Aci Castello (na Catania), durante o congresso provincial da CGIL, o secretário sindical Guglielmo Epifani comentou os dados do Istat sobre a concentração da renda familiar.
"É o retrato de um país dividido ao meio e a verdade é que a diferença entre o norte e o sul do país em 40 anos não diminuiu. Voltamos à situação de 30 anos trás", disse Epifani.
"Quando os problemas não se resolvem, significa que são particularmente difíceis de serem resolvidos; mas não podemos nos conformar, porque um país com estas diferenças de renda está muito dividido e não pode funcionar direito", acrescentou.
"Peço ao governo - continuou Epifani - para elaborar um plano para o sul, discutindo com as partes sociais e o sistema das empresas, porque cada dia que passa a diferença aumenta. É preciso fazer uma política nesta direção".
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