Como descobrir quando uma palavra possui consoantes repetidas (as famosas “doppie” que tanto confundem brasileiros e outros imigrantes na Itália)?
Veja algumas normas muito úteis:
1. São quase sempre duplas as consoantes que se encontram entre duas vogais, tendo a primeira o acento fonético (tônico).
Exemplos: Anni, Bello, Brutto, Dialetto, Gomma, Leggere, Mamma, Paesello, Penne, Piccola, Straccio, etc.
2. Todos os sufixos aumentativos, pejorativos, diminutivos são duplos: -ello, -etto, -otto, -uccio, -azzo, etc.
Exemplos: Amuriccio, bambinello, camicetta, codazzo (coda grande), fazzoletto, grassotto, mantello, praticello, etc.
3. As consoantes que vêm depois de: A, CON, COL, RA, SU (SO), são sempre duplas.
Exemplos: Ammalato, abbreviare, collaterale, raggiungere, raggruppare, suddividere, sopportare, etc.
Observação: Fazem exceção os compostos com a “A” grega negativa:
Exemplos: Acefalo (sem cabeça), afono (sem voz), etc.
4. São sempre duplas as consoantes antecedidas por: CONTRA, DA, E, NE, FRA, O, SE, SOPRA, SOVRA.
Exemplos: contrattempo, dappoco, davvero, eccomi, eppure, neppure, frattempo, sebbene, sopraccarta, soprattutto, sovrannaturale, sovrabbondanza, etc.
5. Quando há uma assimilação teremos sempre consoantes duplas .
Exemplos: Fatto (do latim factum), dottore (de doctorem), otto (de octo), latte (de lactem), etc.
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