A 12ª Bienal de Arquitetura de Veneza se realizará de 29 de agosto a 21 de novembro com a direção da arquiteta japonesa Kazuyo Sejima, que recentemente recebeu o prêmio Pritzker 2010, uma espécie de Nobel da especialidade.
Fachada do New Museum of Contemporany Art de NY, projeto de Kazuyo Sejima (Foto: Divulgação)
O programa, apresentado nesta segunda-feira (3) em Roma pela própria Sejima e pelo presidente da Bienal, Paolo Baratta, se intitula "People Meet in Architecture", posto que a 12ª Bienal se propõe como o principal ponto de encontro dos arquitetos mais importantes da atualidade, cada um dos quais terá total liberdade para organizar o espaço que lhes foi concedido.
A Bienal da Arquitetura se realizará, como de costume, no Palácio de Exposições dos Jardins do Lido e no Arsenal, com a participação de 43 arquitetos, engenheiros e estúdios de todo o mundo e 54 países, incluindo Albânia, Bahrein, Irã, Malásia, Marrocos e Ruanda, que pela primeira vez participam da maior exposição mundial do setor.
Na verdade, Veneza como um todo estará envolvida no evento, já que muitas delegações escolheram vários locais do centro da cidade lacunar para expor seus trabalhos.
"Até o Vaticano poderá estar presente nesta edição, porque neste setor é um dos clientes mais importantes do mundo", disse Baratta.
A Santa Sé já anunciou que participará da próxima Bienal das Artes Visuais (2011), ainda que não tenha fornecido informações mais detalhadas, acrescentou o presidente da Bienal.
Na época, monsenhor Ravasi comentara que "nosso pavilhão teria poucos artistas de todos os continentes. Para escolher os artistas, formaríamos uma comissão que também seria integrada pelo diretor dos Museus Vaticanos, Antonio Paolucci e pelo seu antecessor, Francesco Buranelli".
"Ainda temos tempo, eles precisarão decidir como e onde. Já conversei várias vezes com monsenhor Ravasi, solicitando a presença vaticana também na Bienal da Arquitetura. Faço questão que eles confirmem sua presença, inclusive para os eventos futuros", concluiu Baratta.
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