Parlamento aprovou a reforma do mercado do trabalho, que contém uma medida para os imigrantes vítimas da crise econômica
Com a “fiducia” da Câmara, obtida na terça-feira (26), chega a aprovação definitiva para a reforma do mercado do trabalho do governo. E, portanto, também à medida para os imigrantes que perdem o trabalho e correm o risco de perder também o direito de viver regularmente na Itália.
A reforma prevê, de fato, que quem perdeu o trabalho - porque pediu demissão ou foi licenciado - possa permanecer inscrito nas listas de empregos, e ter um “permesso di soggiorno” para espera de ocupação, pelo menos, por um ano (hoje o limite é de seis meses) e, de qualquer forma, por toda a duração dos eventuais amortizadores sociais, como a “cassa integrazione”. Vencido esse período, poderá permanecer regularmente na Itália somente quem demonstra ter uma renda suficiente para se manter, cálculo em que será considerado também a renda total dos familiares conviventes.
Para os desempregados estrangeiros serão concedidos, em suma, mais tempo para procurar outro trabalho. Trata-se de uma medida solicitada há bastante tempo pelos sindicatos e associações para conter os danos da crise econômica, que para os imigrantes são ainda mais incisivos: a perda do trabalho é acompanhada geralmente pela perda também do “permesso di soggiorno”, aumentando substancialmente a clandestinidade. Na mesma ótica de proteção aos desempregados, o governo decidiu não emanar neste ano o decreto fluxos para bloquear o ingresso de novos trabalhadores do exterior.
Elvio Pasca
www.agoranoticias.net
Nenhum comentário:
Postar um comentário