quinta-feira, 14 de junho de 2012

Pdl e Lega na Lombardia votam contra a reforma da cidadania para as segundas gerações de imigrantes

O Conselho Regional não aprovou uma moção do Partido Democrático para uma lei que reconhece como italianos os menores nascidos na Itália. Prina: " Ignoram meio milhão de crianças por preconceito ideológico". Marelli: "A esquerda quer os votos dos imigrantes"
 
A maioria do Conselho Regional da Lombardia, com os votos contrários da Lega Nord e do Popolo delle Liberta,  não aprovou uma moção urgente para a reforma da cidadania para as segundas gerações e nem uma campanha de informação sobre o tema.  A moção apresentada pelo democrata Francesco Prina, previa, entre outros, o princípio da igualdade e, recordando os apelos do Chefe de Estado e da arquidiocese de Milão, que "os filhos dos imigrantes são italianos para todos os efeitos, mas não por lei".
 
Se a moção tivesse passado teria obrigado Roberto Formigoni e sua junta a "promover a difusão de informações para sensibilizar a opinião pública sobre o tema da aquisição da cidadania pelas segundas gerações". Além disso,  "promover junto à Conferência Estado-Região a criação de uma lei que reconheça a cidadania italiana aos menores nascidos na Itália, de pais estrangeiros, o mais rápido possível".
 
"Mais uma ocasião foi perdida. A escolha do Pdl e da Lega não vai em direção da igualdade e do respeito dos valores fundamentais de uma verdadeira e moderna democracia. São mais de 500 mil as crianças que frequentam as nossas escolas e falam a nossa língua, mas a maioria que governa essa Região preferiu ignorar e colocar à parte, mais uma vez, uma ação que favorece uma integração positiva", comentou Prina.


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