Número de alunos imigrantes nas escolas italianas deve chegar a 800 mil neste ano

Mais de 44% dos "estudantes estrangeiros" nasceram na Itália

As salas de aula italianas terão quase 800 mil alunos estrangeiros durante o ano letivo iniciado há poucos dias. A estimativa é do reponsável pelo Gabinete de Integração do Ministério da Educação, Vinicio Ongini.

"O número global é uma previsão feita com base nos dados dos últimos três anos, que foram  caracterizados por um crescimento menos intenso do número de alunos não-italianos. Se antes o de aumento era de quase 70 mil estudantes estrangeiros por ano, nos últimos três anos o crescimento foi, em média, de 40 mil alunos imigrantes por ano", afirma o especialista.

Segundo Ongini, a diminuição deve-se à crise econômica."Se esta tendência se mantiver durante o ano letivo que acaba de começar, teremos quase 800 mil alunos imigrantes e, consequentemente, o percentual de estrangeiros em relação ao número total de estudantes no país passará de 8,4% para cerca de 9%", estima.

"As famílias são um componente fundamental, são co-pratagonistas, junto com os professores, com os diretores de escola e com as entidades locais, mas raramente fala-se sobre isso, são pouco visíveis. E justamente às famílias dos estudantes será dedicado o seminário nacional "Juntos", que acontece em Ancona, nos dias 20 e 21 de setembro.

Enquanto isso, o Ministério da Educação divulga os números do último ano letivo. No ano passado, o número de estudandes não-italianos era de 755.939 alunos. Destes, 334.284 nasceram  na Itália (44,2%).

As regiões com maior percentual de alunos imigrantes são a Lombardia e o Vêneto, onde mais da  metade dos 'estudantes estrangeiros' (50,9%) nasceram na Itália.

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