A atual legislação considera o estrangeiro como uma força de trabalho passageira e não um cidadão, diz Pacciotti
Os dados do Dossiê Caritas revelam a existência de uma Itália
profundamente mudada com relação a poucas décadas atrás, onde vivem
atualmente mais de 5 milhões de estrangeiros, pessoas que representam um
riqueza social, cultural e econômica insubstituíveis. A afirmação é de
Marco Pacciotti, Coordenador do Forum Imigração do Partido Democrático.
“É uma Itália feita de mais de 2,5 milhões de trabalhadores
estrangeiros e, entre eles, um número cada vez maior de empresários.
Outro dado importante que emerge do estudo é a quantidade de
reagrupamentos familiares e de crianças e adolescentes, nascidos ou
crescidos no nosso país, que frequentam as nossas escolas. Este é um
indicador que desmente a ideia difusa, ainda que errada, de que se trata
de uma imigração que está de passagem”.
Segundo Pacciotti, “este importante trabalho de pesquisa chama a
política para uma tomada de responsabilidade perante a todas estas
mulheres e homens, para a aprovação de uma legislação diversa da atual,
que foi criada a partir de uma visão que considera o imigrante apenas
como uma força de trabalho passageira e não um cidadão”.
“Por esta razão, além de reconhecer o direito à cidadania para as
crianças e jovens nascidos ou crescidos no nosso país, o próximo governo
deverá promover uma batalha de civilidade e intervir também com uma
nova lei de imigração que estenda e tutele os direitos sociais e
políticos destas pessoas, considerando-as um capital humano sobre o qual
investir para a garantia do bem-estar de toda a nação, como acontence
nas maiores democracias do mundo”, afirma o coordenador do PD.
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