quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Cidadania para as crianças nascidas na Itália e nova lei de imigração, defende coodenador do PD

altA atual legislação considera o estrangeiro como uma força de trabalho passageira e não um cidadão, diz Pacciotti

Os dados do Dossiê Caritas revelam a existência de uma Itália profundamente mudada com relação a poucas décadas atrás, onde vivem atualmente mais de 5 milhões de estrangeiros, pessoas que representam um riqueza social, cultural e econômica insubstituíveis. A afirmação é de Marco Pacciotti, Coordenador do Forum Imigração do Partido Democrático.

“É uma Itália feita de mais de 2,5 milhões de trabalhadores estrangeiros e, entre eles, um número cada vez maior de empresários. Outro dado importante que emerge do estudo é a quantidade de reagrupamentos familiares e de crianças e adolescentes, nascidos ou crescidos no nosso país, que frequentam as nossas escolas. Este é um indicador que desmente a ideia difusa, ainda que errada, de que se trata de uma imigração que está de passagem”.

Segundo Pacciotti, “este importante trabalho de pesquisa chama a política para uma tomada de responsabilidade perante a todas estas mulheres e homens, para a aprovação de uma legislação diversa da atual, que foi criada a partir de uma visão que considera o imigrante apenas como uma força de trabalho passageira e não um cidadão”.

“Por esta razão, além de reconhecer o direito à cidadania para as crianças e jovens nascidos ou crescidos no nosso país, o próximo governo deverá promover uma batalha de civilidade e intervir também com uma nova lei de imigração que estenda e tutele os direitos sociais e políticos destas pessoas, considerando-as um capital humano sobre o qual investir para a garantia do bem-estar de toda a nação, como acontence nas maiores democracias do mundo”, afirma o coordenador do PD.

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