Fabio Porta
imagem arquivo Google
Para o deputado Fabio Porta,
a memória é um formidável instrumento na mão dos cidadãos eleitores;
falo da memória associada ao conhecimento e a uma adequada informação
sobre o trabalho dos políticos e dos governantes.
Há alguns anos fiquei particularmente impressionado com uma pesquisa efetuada no Brasil sobre o percentual de eleitores que lembrava para qual candidato tinha votado alguns anos antes, durante as últimas eleições políticas: muito poucos lembravam o nome do político, menos ainda o do partido.
Faço tais considerações com o único objetivo de informar e atualizar os cidadãos-eleitores italianos na América do Sul sobre o meu trabalho, inclusive após o que aconteceu há alguns meses atrás no Parlamento italiano.
Com uma votação no plenário do Senado, uma maioria parlamentar formada pelos partidos que até o ano passado apoiavam o governo de Berlusconi (PDL e "Lega Nord"), aprovou a extinção da representação dos italianos residentes no exterior daquela Casa, esperando repetir a mesma votação quando do debate sobre a representação na Câmara dos Deputados.
Com um simples voto, os partidos da centro-direita italiana não apenas extinguiram a presença, no Senado, dos eleitos no exterior. Com esse voto, eles confirmaram também definitivamente sua violenta e injusta política de cortes orçamentários e ataques continuados contra a rica e complexa realidade dos italianos no mundo, levada adiante com determinação a partir do resultado eleitoral de 2008.
Dentro de alguns meses, os italianos votarão novamente para eleger o novo Parlamento e, portanto, o novo Governo; votarão também quase cinco milhões de eleitores em todo o mundo, dos quais, mais de um milhão na América do Sul. Seria interessante que esses eleitores lembrassem o que aconteceu, para evitar premiar com seu voto quem os humilhou e traiu ao longo desses anos.
Mas existe também outro tipo de "memória" que deveria ajudar os cidadãos-eleitores italianos que vivem no exterior: é a memória do trabalho dos representantes que eles ajudaram a eleger alguns anos antes.
Acredito ser o único parlamentar eleito na América do Sul a oferecer periodicamente uma informação pontual e detalhada sobre meu trabalho no Parlamento: atividades parlamentares; iniciativas e missões no exterior; compromissos políticos e institucionais.
Um trabalho que, ao longo desses anos, desenvolvi com paixão e empenho, com o duplo objetivo de estar presente e atuante no Parlamento sem esquecer o contínuo relacionamento com a base, ou seja, com as comunidades italianas da América do Sul. Também nesse caso, tenho a modesta ambição de ter sido o único parlamentar dessa área territorial a ter honrado o mandato de Deputado no Parlamento Italiano.
Acredito ser necessário e justo afirmar isso; igualmente justa e necessária deverá ser, dentro de alguns meses, a escolha de centenas de milhares de italianos e ítalo-descendentes que vivem no exterior que, com o seu voto, terão a responsabilidade de decidir quem os representará no Parlamento Italiano.
Uma escolha livre, sem dúvida; a ser feita com conhecimento (memória) e sabedoria, à luz do trabalho desenvolvido até hoje (informação) pelos eleitos, como também pela competência específica e compromissos programáticos e de trabalho de quem for candidato.
www.italianos.it
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