O naufrágio do navio Principessa Mafalda,
que zarpou em 11 de outubro de 1927 do porto de Genova com 1.264
passageiros a bordo, afundou por uma avaria da hélice em 25 de outubro
de 1927, a 80 milhas da costa do Brasil, matando quase todos os
emigrantes italianos.
O episódio será lembrado no próximo dia 25 na Galata Museu do Mar de Genova.
O naufrágio - com um número de mortos 10 vezes maior do que o do Andrea Doria
- será revivido com a exibição de um documentário vindo de Buenos
Aires, com entrevistas aos sobreviventes, entre os quais o futuro rei do Pandoro, Ruggero Bauli, e imagens inéditas da tragédia.
O
Principessa Mafalda, de médio porte, que fazia a travessia do Oceano
Atlântico de Genova para Buenos Aires, com escalas no Rio de Janeiro e
Santos, por muitos anos foi o melhor navio nessa rota.
Construído nos estaleiros de Riva Trigoso,
sob encomenda do Lloyd Italiano (companhia de navegação), o navio foi
famoso por suas produções luxuosas e por ter, pela primeira vez na
história da navegação, um salão de festas estendido verticalmente nos
dois convés.
O navio que partiu de Genova sob o comando do capitão Simone Gulì,quando
afundou estava a cerca de 80 milhas ao largo da costa do Brasil, entre
Salvador e o Rio de Janeiro. Eram 17h15 quando se ouviu um forte
estrondo: o eixo da hélice esquerda quebrou e cortou o casco.
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