quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Quem pagou a taxa de mil euros mas não enviou o pedido não é excluído da regularização

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Os casos, que abrangem entre 7 e  8 mil requerimentos, podem aumentar o número total de pedidos da regularização de 134.576 para 141.498.

Os pedidos de regularização que não foram enviados, mas para os quais resultam pagos a contribuição fixa de mil euros, serão considerados válidos. Os requerimentos que se encontram nessa situação são cerca de 7 a 8 mil e poderão aumentar os atuais 134.576 pedidos enviados, até 15 de outubro, para 141.498.
A informação foi prestada pelo subsecretário do Interior, Saverio Ruperto, durante um encontro organizado pela Uil em Roma. “Uma vez que a obrigação econômica foi cumprida não teria sentido penalizar quem quer regularizar. Portanto, também para esses casos a orientação será seguramente àquela de considerar como se o envio tivesse sido feito”, disse.

Na ocasião, Ruperto admitiu que “ a diferença desbalanceada entre o número de pedidos para os trabalhadores domésticos e subordinados pode ter sido conseqüência do fato que alguns empregadores apresentaram pedidos para um setor diferente daquele em que o imigrante está efetivamente empregado, provavelmente, com objetivo de mudar a tipologia do contrato depois”.

Frente aos cálculos expostos pela Uil, que indicam que a regularização de uma “colf” custou € 2 mil contra € 6 a € 10 mil de um trabalhador empregado em outro setor, o subsecretário afirmou que “o Viminale efetuará controles por amostragem para verificar a correspondência entre as declarações conhecidas e a efetiva realidade do trabalho”.

Ruperto também reconheceu aos sindicalistas que “poderia ter sido feito mais” para abranger um maior número de pessoas, mas disse que a situação política, com uma maioria composta por partidos com posições diferentes sobre tema, não permitiu.

Segundo o representante da Uil, Giuseppe Casucci, o número de potenciais interessados que perderam a chance de regularização seria meio milhão de pessoas.


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