Uma viagem pelas origens da
formação das famílias brasileiras.
É o que você vai ver
hoje, terça-feira, 30 de abril, 23 h, no Marcia Peltier Entrevista, que recebe o
pesquisador Carlos Eduardo Barata, o Cau Barata.
Ele cursou
engenharia e arquitetura. Foi presidente do Colégio Brasileiro de Genealogia.
Atuou como professor de história, arte e cultura do Rio de Janeiro, na Riotur.
Tem várias publicações,entre elas o (já esgotado) ‘’Dicionário das Famílias
Brasileiras’’.
Eis parte da
divulgação do progama pelo canal CNT
- Cau,muita gente
acha que genealogia é coisa de ‘’nobre’’, de quem procura descobrir o brasão da
família e etc. È por aí mesmo?
"Não,a genealogia independe da origem. Não é só o rei
que tem memória. Qualquer pessoa...Nasceu,tem genealogia’’,
fala.
- E como alguém que
queira levantar suas próprias origens deve começar a pesquisa?
“Deve-se
escolher um parente e iniciar a pesquisa por ele. E neste momento é importante
tentar conversar com outros parentes ou pessoas conhecidas que lembrem desse
parente, que tenham histórias sobre ele para contar. E neste primeiro momento é
importante dar atenção a qualquer tipo de história, até as que parecem mais
loucas’’, diz.
- Nas suas
pesquisas,você fez descobertas interessantes. Uma delas é sobre o nome
Cavalcanti não é?
“Sim, eu afirmo que as pessoas que tenham o sobrenome
Cavalcanti com ‘’i’’ ou Cavalcante, com ‘’e’’, são todas da mesma família. É a
maior família brasileira’’.
- E qual o sobrenome
que mais existe no país?
“Silva é o mais comum.Mas nem todos os Silvas
tem laços de parentesco, mas os Cavalcanti sim’’,
comenta.
- Outro dado que
chama atenção é sobre a questão da participação dos italianos na formação do
povo brasileiro, não é?
“A imigração italiana no Brasil é uma verdadeira
potência. Posso garantir que cerca de 16% dos brasileiros tem origem
italiana’’, declara.
Você também faz
pesquisas sobre o patrimônio histórico do Rio de Janeiro, certo?
‘’No Rio
temos uma riqueza patrimonial muito grande. Na Praça XV, por exemplo, temos
arquiteturas dos séculos XVI, XVII, XVIII, XIX, XX e XXI, todas juntas, no mesmo
local. É um verdadeiro museu a céu aberto’’, afirma.
Na entrevista, Cau Barata conta ainda um detalhe sobre a chegada da família real portuguesa ao Brasil em 1808. Segundo ele, o número de portugueses que desembarcaram aqui com Dom João VI foi muito menor do que o que se achava até hoje.
Você vai gostar de ver o pesquisador genealogista Cau Barata, no Marcia Peltier Entrevista, direto da Casa de Arte e Cultura Julieta de Serpa, hoje , terça-feira, 30 de abril, às 23h na CNT.
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