sexta-feira, 23 de maio de 2014

Mudanças climáticas derretem geleiras italianas


As geleiras das montanhas italianas diminuíram em 40% no prazo de 30 anos e estão cada vez mais fragmentadas e menores em decorrência das mudanças climáticas.

    A informação foi revelada pelo catálogo das geleiras italianas, realizado pelo grupo de pesquisa da Universidade dos Estudos de Milão em colaboração com a Associação EvK2CNR e o Comitê de Glaciologia italiano.

    O projeto teve início em 2012 com o objetivo de atualizar os dados das duas classificações anteriores, realizados em 1959-1962 e em 1981-1984.

    Segundo o novo censo, os corpos glaciais na Itália são 896, com pequenas dimensões (em média 0,4 quilômetros quadrados), com exceção de três geleiras com área superior aos 10 quilômetros quadrados, os Fornos na região da Lombardia, o Miage na região da Valle de Aosta, e o complexo Adamello-Mandrone, na Lombardia e Trenitno, todas localizadas no norte do país.

    O complexo Adamello-Mandrone é o maior da Itália, é formado por um corpo glacial único com mais de 200 metros de espessura e não por vários blocos de gelo como pensavam anteriormente os especialistas.

    "Os modelos nos mostram que até o final do século cerca de 50 a 90% das geleiras dos Alpes poderão estar extintas", explicou o pesquisador, Claudio Smiraglia.(ANSA)

www.ansabrasil.com.br

Nenhum comentário: