O candidato do Povo da Liberdade (PDL, de centro-direita) às eleições municipais de Roma, Gianni Alemanno, recusou neste sábado fazer uma aliança eleitoral proposta por um partido de extrema direita, que ainda defende o fascismo, para participar do segundo turno de 27 e 28 de abril, ocasião em que enfrentará com as mesmas chances o Partido dos Democratas (PD, de centro-esquerda). "Após termos pensado, decidimos concorrer sozinhos para as eleições, não faremos acordos, nem alianças", disse o candidato à prefeitura da capital italiana durante uma coletiva de imprensa. No primeiro turno, o ex-prefeito e ex-vice-premier do governo em fim de mandato de Romano Prodi, Francesco Rutelli, conseguiu 45,77% dos votos, enquanto o ex-ministro de Políticas Agrícolas e Florestais, Alemanno, obteve 40,74% das preferências.
O partido A Direita, que foi fundado no final de 2007 por decisão do partido conservador de Gianfranco Fini, Aliança Nacional (AN), e que continua tendo o fascismo como ponto de referência, recebeu 3,3% dos votos no primeiro turno das eleições municipais de Roma, que aconteceram nos dias 13 e 14 de abril. O seu líder, Francesco Storace, que foi governador da região do Lazio e ministro da Saúde no segundo governo de Silvio Berlusconi, propôs uma aliança eleitoral com o PDL para o segundo turno. A possibilidade de se fazer uma aliança com esse partido fascista provocou polêmica entre a comunidade judaica italiana, cujo presidente Riccardo Pacifici, havia criticado a aproximação de um partido democrático com uma força política que ainda exalta o fascismo.
Da Ansa









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