ROMA - A Corte de Cassação italiana considerou "inadmissível" a reabertura de uma investigação que pede a exumação dos restos do ex-ditador fascista Benito Mussolini para averiguar as causas de sua morte. O promotor Alfredo Montagna solicitou aos juízes da Corte que negassem o pedido feito por um dos netos do ditador, Guido Mussolini, em setembro de 2006. Ele pede a exumação dos restos de seu avô para determinar as causas de sua morte, que aconteceu 60 anos atrás. Os advogados de Guido Mussolini consideraram que a investigação sobre a morte do ditador fascista não pode prescrever porque "não se trata de um homicídio comum, mas da morte de um chefe de Estado", violando a lei sobre os presos de guerra. Mussolini e sua mulher, Clara Petacci, foram capturados no dia 26 de abril de 1945 por um grupo da brigada de Giuseppe Garibaldi. O ditador tentava escapar do país vestido com um uniforme do exército alemão. O casal foi capturado e fuzilado dois dias depois. Seus corpos e de outros cinco dirigentes fascistas foram expostos em uma praça de Milão.ANSA








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