terça-feira, 7 de outubro de 2008

Procuradoria de Milão pede 13 anos de prisão para dono da Parmalat

MILÃO - A Procuradoria de Milão pediu 13 anos de prisão para o ex-dono da Parmalat, Calisto Tanzi (foto), pela quebra da empresa, solicitando ainda que não fosse concedido ao acusado nenhum tipo de atenuante.
O pedido foi formulado pelo procurador Eugenio Fusco, que conduziu as investigações junto com Francesco Greco e Carlo Nocerino. Tanzi é acusado de agiotagem, de obstáculo à atividade dos órgãos de vigilância e de falsificação do balanço da empresa.
A Procuradoria também pediu mais três anos e meio de prisão para o ex-responsável pela Parmalat na Venezuela, Giovanni Bonici, e para Antonio Luzi, ex-credor do banco Bank of America.
Para o ex-conselheiro independente do grupo, Enrico Barachini, a pena pode ser de até quatro anos, enquanto o ex-gerente do Bank of America, Luca Sala, pode ser condenado a seis anos de reclusão.
Em relação à empresa de auditoria internacional, Italaudit, envolvida no processo, a pena pedida foi de 300 mil euros, além do confisco de 600 mil euros. (ANSA)

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