
De acordo com Frattini, a crise econômica mundial, as mudanças climáticas, a luta contra o terrorismo, o desenvolvimento da África e as questões de segurança, serão as prioridades da Itália à frente do G8. Para solucionar os problemas financeiros, o chanceler acredita em um acordo com o G20 (grupo de países em desenvolvimento, do qual o Brasil faz parte), com o qual, segundo ele, deve-se colaborar, e não "competir". Ao comentar as mudanças climáticas, Frattini defendeu que os grandes países poluidores, como Estados Unidos, China e Índia, deveriam seguir o caminho traçado pela União Europeia com a adoção do pacote sobre a energia e o clima, que promove a redução da emissão de gases que causam o efeito estufa, o aumento das quotas de energias renováveis e a eficiência energética. Definindo o terrorismo e a proliferação de armas nucleares como "uma ameaça existencial às democracias", o chanceler disse ser necessário mobilizar o esforço de todos e responsabilizar um número maior de países.
O ministro também reforçou que a Itália pretende estabelecer acordos mais "estruturados" entre os membros do G8 e países fundamentais para a economia mundial, como Brasil, China, Índia, África do Sul, Egito e México, além de ressaltar o papel decisivo que a União Africana e a Liga Árabe podem ter para solucionar as situações de crises regionais.
Da Ansa
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