domingo, 21 de junho de 2009

Inverno


Inverno é uma das quatro estações do ano nas zonas temperadas.

O inverno do hemisfério norte é chamado de "inverno boreal", e o do hemisfério sul é chamado de "inverno austral". O "inverno boreal" tem início com o solstício de inverno no hemisfério norte, que ocorre por volta de 21 de dezembro, e termina com o equinócio de primavera, que acontece perto de 21 de março nesse mesmo hemisfério. O "inverno austral" tem início com o solstício de inverno no hemisfério sul, que ocorre por volta de 21 de junho, e termina com o equinócio de primavera, que acontece perto de 23 de Setembro nesse mesmo hemisfério.

Engloba parte dos meses de Dezembro, Janeiro, Fevereiro e Março no hemisfério norte, e Junho, Julho, Agosto e Setembro no hemisfério sul.

Acontece porque os raios solares incidem praticamente perpendicularmente no hemisfério onde acontece o verão e consequentemente, tem uma incidência tangencial no hemisfério oposto.

Inverno no Brasil
O inverno, estação mais seca e fria do ano na maior parte do Brasil, começa no próximo domingo, dia 21, exatamente às 2h45min. Mas vale lembrar que as datas pouco têm a ver com a meteorologia. O horário indica que neste momento, o Hemisfério Sul da Terra receberá a menor quantidade de energia proveniente do sol (por isso, a noite mais longa do ano), enquanto o Hemisfério Norte receberá a maior quantidade de insolação (dia mais longo). Segundo os meteorologistas da Somar, para que o inverno seja rigoroso ou não, com temperaturas muito baixas ou com longos períodos de estiagem em algumas Regiões, por exemplo, dependemos de fenômenos climáticos de grande escala, como El Niño ou La Niña. "Para atmosfera, a temperatura dos oceanos mexem muito com a freqüência de frentes frias e, por conseqüência, com frio ou calor, chuva ou seca em excesso", explica o meteorologista Celso Oliveira.Inverno 2009No momento, estamos sob neutralidade climática, ou seja, sem La Niña ou El Niño. Por conta disso, desde meados de maio as frentes frias estão avançando freqüentemente pelo centro e sul do Brasil, provocando chuvas e declínio da temperatura. De acordo com Celso, isto deverá continuar até o final do inverno no país. Ou seja, a estação mais seca do ano não será totalmente seca. Há previsão de chuvas com um intervalo de até 15 dias, mas as precipitações não serão duradouras.O frio também terá uma frequência semelhante. "Não teremos um inverno rigoroso, mas a cada 15 dias, uma onda de frio com duração de no máximo umas 72 horas chegará ao País", conta o meteorologista da Somar. Portanto, teremos ondas de frio, alternadas por períodos com temperaturas mais elevadas. Segundo Celso, a cada 30 dias, mais ou menos, virá uma onda de frio mais intensa, como já aconteceu no dia 3 de junho. "É possível fazer este tipo de previsão porque na atmosfera existe uma onda que faz com que a cada 30 dias tenhamos o sistema mais intenso do mês. Assim, podemos afirmar que por volta de 3 de julho (um pouco antes ou um pouco depois) deveremos registrar uma nova onda frio bastante intensa, com formação de geadas amplas" afirma Celso. E isto deverá se repetir por volta de 3 de agosto.No Nordeste, as simulações indicam que áreas de instabilidade conhecidas por Ondas de Leste e as águas mais quentes que o normal na costa deverão provocar precipitações acima da média desde a costa de Alagoas até o litoral do Maranhão. O volume de chuva também deve ficar acima da média em boa parte do sertão de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí. Por outro lado, a previsão para boa parte da Bahia é de precipitações abaixo da média nos próximos meses. Na Região Norte, as chuvas devem ficar concentradas sobre a costa do Pará e do Amapá, por conta do efeito de brisa e de áreas de instabilidade, e entre o Acre, sul do Amazonas e Rondônia, por conta da entrada frequente de frentes frias pelo País. Por outro lado, boa parte do Amazonas e interior dos Estados do Amapá e Pará registrarão precipitações abaixo da média, inclusive com desvios negativos significativos em áreas próximas da divisa entre o Pará e Amapá. Na costa norte do Nordeste, o excesso de chuvas e nuvens fará com que a estação termine menos quente que o normal. Por outro lado, a falta de chuvas no interior do Amapá fará com que o inverno seja mais quente que o normal.

Wikipédia/Tempo Agora UOL

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