quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Imigração uma ferida aberta

O presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes, monsenhor Antonio Maria Vegliò, afirmou ontem que, quando se fala de imigração na Itália, é como "tocar em uma ferida aberta". "Sempre destaquei o aspecto universal dessa questão. O nosso ministério trata do mundo inteiro", enfatizou Vegliò em entrevista à ANSA, durante o 1º Encontro Europeu da Pastoral da Estrada, que se realiza em Roma entre (29) e sexta-feira (2 de outubro). O monsenhor reconheceu que "a imigração e a mobilidade" estão entre os problemas emergentes da Itália. No entanto, o clérigo lembrou que Conselho Pontifício - pelo qual é responsável, se ocupa de todos aqueles que vivem nas ruas, não só dos imigrantes. Como explica Vegliò, "o ministério se divide em nove setores", que abrangem várias categorias de itinerantes, de caminhoneiros a sem-teto, de ferroviários a prostitutas. "Na Itália, quando se fala de migrantes, logo começa uma discussão. Nós damos prioridade àquilo que, naquele momento, é alvo dos nossos interesses", explicou o presidente do Conselho Pontifício. Na noite de ontem (28), mais 36 imigrantes irregulares foram interceptados pela polícia italiana na ilha de Linnosa. Eles se identificaram como marroquinos, mas chegaram à Europa sem seus documentos de identidade.


Da Ansa

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