quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Termas de Trajano completam 1.900 anos


Roma celebra os 1.900 anos da inauguração das Termas de Trajano, abrindo-as parcialmente ao público depois de décadas de reconstruções que as mantiveram escondidas.

As ruínas das Termas, que ainda impressionam pela sua magnificência e amplitude, ocupam um espaço de 60 mil m².

As Termas de Trajano foram construídas sobre o que foi a Casa de Ouro (Domus Aurea) de Nero, cuja memória o imperador que o sucedeu queria apagar para sempre da memória dos romanos. O arquiteto Apolodoro de Damasco, a quem se devem os mercados de Trajano, a basílica Ulpia e a ponte de um quilômetro sobre o Danúbio (que ainda existe), foi também o criador das Termas de Trajano, as primeiras em estilo monumental, logo imitadas pelas de Caracalla e Domiciano.

Inauguradas em 22 de junho do ano 109 da Era Cristã, foram as primeiras que se construíram sobre o eixo nordeste/sudoeste (à diferente dos edifícios anteriores, que se posicionavam na direção norte/sul), o que lhe dava uma maior exposição à luz e ao calor do sol. Nesta superfície ainda se encontram quase intactas duas das quatro êxedras, um hemiciclo e as cisternas, denominadas as sete salas porque, quando de sua descoberta durante o século XVI/XVI, acreditava tratar-se de salões imensos e não dos depósitos de água que serviam para a manutenção das termas. Nesse local se criou um parque arqueológico, nas proximidades do Coliseu, que é pouco frequentado pelos turistas.

Há anos fechadas ao público, as termas de Trajano podem a partir de agora ser visitadas por pequenos grupos, com visita agendada com antecedência. Marco Ulpio Trajano, que sucedeu ao imperador Nerva, reinou desde o ano 98 até a sua morte, em 117. Como administrador, Trajano se destacou pelo seu programa de construção de edifícios públicos, que reformularam a cidade de Roma, entre eles o Foro de Trajano, o mercado e a coluna homônimos. Trajano celebrou suas maiores vitórias como comandante militar.

Ansa

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