Da EFE
O homem que agrediu neste domingo (13) o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, durante um ato político em Milão foi identificado pela Polícia como Massimo Tartaglia, de 42 anos.
Segundo a Polícia, Tartaglia não tem antecedentes criminais e teve sua carteira de motorista apreendida há alguns meses.
De acordo com fontes da investigação policial, o agressor de Berlusconi passa por tratamento psicológico há dez anos em um hospital de Milão
O primeiro-ministro italiano foi agredido neste domingo (13) ao final de um comício de seu partido, Povo da Liberdade (PDL), na praça do Duomo, em Milão, e teve que ser hospitalizado.
Com a boca ensanguentada, Berlusconi foi retirado imediatamente em um carro oficial do local do comício e foi levado para o hospital San Raffaele.
Massimo Tartaglia é detido como suposto agressor de Berlusconi (Foto: Livio Anticoli/AFP)
O incidente ocorreu depois que o primeiro-ministro desceu do palanque no qual tinha discursado e saudou os presentes ao ato antes de entrar no carro oficial, momento no qual Tartaglia aproveitou para agredi-lo.
'Palhaço'
Tudo isso aconteceu depois de o primeiro-ministro ter sido interrompido durante seu discurso, transmitido ao vivo pela televisão, pelos protestos de opositores que pediam sua renúncia e o chamavam de "palhaço".
Berlusconi se irritou e gritou de volta "vergonha" pelo menos três vezes.
O ministro da Defesa italiano, Ignazio La Russa, quem participou do comício do PDL em Milão, disse após a agressão, em declarações ao canal de notícias "Rai24", que o primeiro-ministro esteve moderado "como nunca".
Imediatamente após a agressão, os principais líderes políticos italianos condenaram o ocorrido.
O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, expressou através de um comunicado de imprensa sua "mais firme condenação ao grave e impulsivo gesto de agressão" contra Berlusconi, a quem transmitiu sua solidariedade.
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