terça-feira, 15 de junho de 2010

Selo dos Correios do Brasil homenageia o navegador florentino Américo Vespúcio

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) faz uma homenagem ao navegador florentino, Américo Vespúcio, com a emissão especial de selos da Série Relações Diplomáticas. A coleção “Brasil-Itália – Américo Vespúcio” foi lançada, nas cidades de Arraial do Cabo (RJ) e Curitiba (PR).
O bloco que contém dois selos, criado pela artista Maria Maximina, apresenta elementos que remetem à vida de Américo Vespúcio: mapas, cartas, panoramas de Florença (Itália) e Arraial do Cabo (Brasil). A imagem da Igreja Nossa Senhora dos Remédios, de 1506, e o Obelisco Américo Vespúcio, na Praia dos Anjos, local onde a primeira armada portuguesa aportou, também compõem a peça filatélica.
Os selos mostram, ainda, caravelas típicas dos séculos XV e XVI. A logomarca do Ano da Itália no Brasil, que ocorrerá em 2011, também fará parte da homenagem.

O selo superior retrata o navegador na juventude e o inferior sua imagem na maturidade, já reconhecido como o desbravador do Novo Mundo. As técnicas utilizadas foram desenho vetorial, fotografia e computação gráfica. A tiragem é de 150 mil blocos, com dois selos, e o valor facial é de R$ 2,40 cada.

Américo Vespúcio percorreu o litoral brasileiro entre 1501 e 1502 com o objetivo de investigar as potencialidades econômicas e explorar a recém descoberta costa do Brasil. Retornando em 1503, chegou ao litoral nordestino e, mais tarde, ao litoral do Estado do Rio de Janeiro, na região do Arraial do Cabo Frio. A popularidade da narrativa de suas viagens o converteu em um dos autores mais vendidos à época, após o primeiro texto impresso sobre o Brasil.

Américo Vespúcio nasceu em 9 de março de 1454 em Florença e faleceu em Sevilha, Espanha, em 22 de fevereiro de 1512. Como representante de armadores florentinos, o mercador e navegador Vespúcio encarregou-se em Sevilha do aprovisionamento de navios para a segunda e a terceira viagens de Cristóvão Colombo.

A popularidade das narrativas de suas viagens converteu-o num dos autores mais vendidos da época. Em texto sobre o Brasil, ele relata: “ E se no mundo existe algum paraíso terrestre, sem dúvida não deve estar muito longe destes lugares”.

Em Tratado publicado pela Abadia de Saint-Dié-des-Vosges, emLorena, França, foi sugerido que o nome do Novo Mundo descoberto deveria ser América, feminino por analogia à Europa, à Ásia e à África e, ao mesmo tempo, como se fosse a terra de Américo.

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