Santiago - A importância de manter a língua italiana e preservar os laços de descendentes com a Basilicata ocupam o debate do 3º Fórum Mundial de Jovens Lucanos, em curso em Santiago.
Cerca de 30 jovens de origem lucana que vivem em 13 países de quatro continentes participam do Fórum inaugurado pelo vice-presidente do Conselho Regional da Basilicata, Romeo Sarra.
"O nosso objetivo é fortalecer os vínculos entre a Itália e os países onde estão os lucanos, ampliar a relação de nossa região com todos aqueles que escolheram viver fora da própria terra", disse Sarra à ANSA.
"Visamos uma parceria que fortaleça a relação com os filhos daqueles que emigraram. Para isso, ofereceremos a eles cursos profissionalizantes, para reforçar o idioma italiano", acrescentou.
Durante uma conferência à distância, os jovens receberam uma saudação de Vito De Filippo, presidente da região. Pietro Simonetti, que preside a Comissão de Lucanos no exterior, destacou o uso de recursos da comunidade europeia para manter os laços com os lucanos no mundo.
"Como região, nossas ações querem driblar os cortes do governo da Itália com recursos comunitários, onde há espaço para atividades culturais e de intercâmbio", disse ele.
Como exemplo citou "uma regra que financia o turismo lucano na Itália: qualquer grupo de 25 lucanos terá um incentivo de € 150 per capita para visitar a Basilicata".
Durante o Fórum se inaugurou uma exposição do escultor Michele Giacomino, a cargo de Valeria Verrastro, diretora do Arquivo estatal de Potenza e da pesquisadora Tatiana Simone.
Rocco Inserrato, representante lucano que vive no Chile há 55 anos, destacou que "a Basilicata aposta nos jovens para promover a cultura, o comércio, o turismo, o político e o social e para preservar nossa tradição e cultura".
Os jovens lucanos visitaram ontem (18) a casa do poeta Pablo Neruda na Ilha Negra, uma estância na costa central do Chile.
www.ansa.it/www.italianos.it
Nenhum comentário:
Postar um comentário