O tratamento de doenças degenerativas, inflamatórias e cerebrovasculares submergindo o cérebro dos pacientes em um campo magnético, é o eixo de uma série de estudos experimentais que se realiza em Milão.
O novo centro de estimulação magnética cerebral do Hospital San Rafael desta cidade do norte da Itália, foi inaugurado esta semana, apesar de já estarem em curso "os estudos sobre o tratamento da dor neuropática crônica e a enxaqueca - explicaram os responsáveis -, e até do mal de Alzheimer e da fadiga e depressão, que acometem pacientes com esclerose múltipla".
O grupo de cientistas do Magics inclui neurologistas, neurobiólogos, neurofisiologistas e engenheiros e, entre seus objetivos, está também o aperfeiçoamento de "novos módulos de estimulações cerebrais para influenciar positivamente a evolução de algumas das mais graves doenças neurológicas".
Nos últimos anos, diferentes grupos de cientistas demonstraram a utilidade dos estímulos magnéticos no tratamento de várias doenças neurológicas e psiquiátricas, como a esquizofrenia e a depressão.
Além disso, foram feitos vários "crânios" para a estimulação magnética visando atingir com precisão tanto o córtex cerebral como as áreas mais profundas, e tudo isso sem a necessidade de cirurgias invasivas.
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