Roma - A partir de 1º de janeiro de 2011, as lojas, supermercados e até barracas de rua na Itália estarão proibidas de entregar suas mercadorias em sacolas plásticas, conforme decisão confirmada hoje pelo Conselho de Ministros.
É o fim, pelo menos na Itália, daquela que foi considerada uma das maiores inovações do século passado: a sacola plástica, que será substituída por equivalentes realizadas em materiais biodegradáveis ou papel.
Além disso, como já é uma tendência em muitos países, poderão voltar as sacolas ou carrinhos que cada cliente traz de casa para ir às compras.
"É uma grande inovação esta introduzida pelo governo, disse a ministra do Meio Ambiente, Stefania Prestigiacomo, que conseguiu evitar que seus colegas de governo aprovassem um enésimo adiamento da medida de forte impacto ambiental.
Para a ministra, "trata-se de um passo de fundamental importância no combate à poluição, que nos torna mais responsáveis a respeito da reciclagem e da reutilização".
A medida foi recebida com muita satisfação por todas as organizações ambientalistas, que temiam, talvez por conta dos fortíssimos interesses econômicos envolvidos, um novo adiamento da entrada em vigor desta proibição.
"À ministra Prestigiacomo vai o nosso aplauso, por ter evitado no Conselho de Ministros outra prorrogação da proibição", disse Vittorio Cogliati Dezza, presidente de Legaambiente, uma ONG muito poderosa.
A medida que entratá em vigor em 1º de janeiro de 2011 já estava prevista na Lei das Finanças de 2007, mas nunca se concretizou. Até agora.
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imagem arquivo virtual Google
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