Os consumidores do bom vinho defendem que o álcool não pode comparar-se às drogas, como afirmou um estudo publicado pela revista The Lancet, e acreditam que tampouco pode ser confundido com as demais bebidas alcoólicas.
É o que revela uma pesquisa online realizada pelo site italiano www.winenews.it, segundo a qual 83% dos consumidores de vinho afirmam que a "bebida dos deuses" não tem nada a ver com coquetéis ou bebidas estimulantes.
O site italiano convidou seus usuários - em sua maioria amantes do vinho, a comentar o estudo de Lancet, que afirma que o poder destrutivo do álcool é maior que o das drogas, quando considerando de forma combinada o prejuízo que causa ao consumidor e às pessoas que o rodeiam.
O estudo considera sete danos à sociedade provocados pelo álcool ou pelas drogas: crime, conflito familiar, dano ao entorno próximo, dano à sociedade como um todo, custo econômico e deterioração da coesão comunitária.
Segundo a pesquisa de winenews, 92% dos enófilos consultados acreditam ser indispensável que as instituições e os produtores realizem campanhas para sensibilizar e educar toda sociedade ao consumo consciente de vinho
As campanhas devem visar principalmente as escolas e os jovens, com ferramentas como cursos gratuitos de degustação e uso de redes sociais como Facebook e Twitter.
A pesquisa também indica que 10% dos consumidores de vinhos acreditam que eles sejam até mais perigosos do que as drogas, porque são mais acessíveis, mais baratos e altamente destrutivos para o corpo.
Para estes 10%, a semelhança entre o vinho e as drogas está principalmente na atitude de abuso de quem o bebe.
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