terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Azurra sem estrangeiros

"Eu não chamaria nem Lionel Messi", disse o meia italiano Giampiero Pinzi, jogador da Udinese, ao resumir sua oposição em incluir os "estrangeiros" na equipe nacional, a "Azzurra".

A referência de Pinzi está ligada ao ítalo-brasileiro Thiago Motta, que estreou na seleção italiana liderada por Cesare Prandelli, no empate de 1 a 1 contra a Alemanha na semana passada, em um amistoso disputado em Dortmund.

"Não questiono que Thiago Motta é um grande jogador, mas uma seleção que venceu quatro Copas do Mundo não deveria convocar jogadores estrangeiros. Eu não chamaria nem Messi, porque não precisamos de ajuda extra", opinou.

O meia da Udinese talvez não saiba que a Itália venceu sua primeira Copa do Mundo em casa, em 1934, com uma equipe que contava com os argentinos Raimundo Orsi, Enrique Guaita, Monti e Luis Atilio Demaria.

Felizmente para a "Azzurra", Prandelli aposta em uma seleção "multiétnica", ao contrário de Pinzi, que também parece ter esquecido que não havia estrangeiros na seleção da Itália que chegou como campeã na África do Sul em 2010, e que foi eliminada na primeira rodada.

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