Roma - As mulheres da União Europeia adiam a maternidade pela sua frágil situação laboral e por temerem o que pode acontecer no futuro. Por isso, na maioria dos países-membros a taxa de natalidade caiu drasticamente.
Um estudo demográfico estabeleceu que a recessão, que atingiu fortemente a economia global nos últimos anos, também incidiu negativamente sobre a taxa de natalidade, que se reduz a cada ano desde 2008.
Desde que a crise começou em 2008, a taxa de fecundidade começou a cair em 17 países da União Europeia e antes da recessão, em 26 dos 27 países, a taxa de natalidade seguia uma tendência de aumento.
Nas últimas décadas se registrava um crescimento sustentado das taxas de natalidade, mas a análise revelou a primeira queda dos últimos 40 anos.
Os países mais atingidos pela crise - como Grécia, Irlanda e Portugal, correm o risco de sofrer um "declínio prolongado da fertilidade", alerta o trabalho.
Em outros países, como a Inglaterra, a redução parece ser menos grave, porque por enquanto só se verifica uma contração do crescimento nas taxas de fertilidade.
O relatório, comandado por Tomas Sokotka do Instituto de Demografia de Viena e publicado na revista Population and Development Review, indica que nos países "mais sortudos" a taxa parou de crescer.
Sempre de acordo com os resultados do estudo, a decisão de adiar a maternidade muda de acordo com a idade, o nível de escolaridade, o trabalho e a classe social das mulheres.
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