sexta-feira, 9 de setembro de 2011

'Todos nos sentimos americanos' em 11/9, diz chanceler italiano

Roma - O ministro italiano das Relações Exteriores, Franco Frattini, recordou hoje que, em 11 de setembro de 2001, "nos sentimos todos americanos".

O chanceler italiano comentou hoje sobre os dez anos dos ataques da rede terrorista Al-Qaeda contra as Torres Gêmeas e o Pentágono nos Estados Unidos que, para ele, foram "um ataque contra a democracia".

"O ataque era contra todos nós, à democracia, os valores na qual tínhamos sempre acreditado, aos valores da liberdade", atestou Frattini.

Ele destacou que, como italianos, "fomos atingidos, porque centenas de cidadãos de origem italiana estavam entre os mortos. Alguns italianos eram de primeira e segunda geração e tinham fortes ligações com a Itália".

O ministro lembrou que, quando soube dos atentados, "estava no meu escritório" e que, na época, ele também era responsável pelos serviços de inteligência da Itália.

Quando as notícias começaram a ficar claras, relatou Frattini, "decidimos com o primeiro-ministro [Silvio] Berlusconi realizar uma reunião de emergência" ocorrida no Palácio Chigi, a sede do governo italiano.

Hoje, o representante da chancelaria italiana para o Afeganistão e o Paquistão, Francesco Talò, participou em Cabul da homenagem ao comandante Ahmed Shah Massoud, líder da luta contra a Al-Qaeda morto há dez anos, dois dias antes dos atentados

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