quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Comites e CGIE do Brasil escrevem ao premier

São Paulo - "Temos a convicção de que nossos emigrantes, que já contribuíram muito para o nosso país, assim como os milhões de nativos, são um grande patrimônio que não pode ser abandonado, ao contrário, deve ser valorizado inclusive para a recuperação econômica de nosso país, como uma garantia de todo o 'Sistema Itália' no mundo", lê-se em uma carta endereçada ao presidente do Conselho de Ministros, Mario Monti.

     O documento foi assinado pelos representantes da "grande comunidade italiana e ítalo-brasileira - cerca de 30 milhões - que mora no Brasil", pedindo ao chefe de governo "uma revisão imediata dos cortes orçamentais previstos para 2012 sobre os capítulos da Direção-Geral para os Italianos no Exterior e Políticas de Migração do Ministério das Relações Exteriores".

     A carta, datada de 9 de dezembro, foi assinada pelos presidentes COMITES Silvia Alciati (Belo Horizonte), Rita Blasioli Costa (São Paulo), Adriano Bonaspetti (Porto Alegre), Gianluca Cantoni (Curitiba), Franco Perrota (Rio de Janeiro ), Salvador Scalia (Recife) e pelos conselheiros do CGIE-Brasil (Consiglio Generale degli Italiani all'Estero) Mario Araldi, Antonio Laspro, Walter Petruzziello e Claudio Pieroni.

     "Apesar de estarmos cientes do momento delicado que o nosso país atravessa, temos o dever cívico e moral de fazer essa solicitação, em respeito a todos aqueles que confiam em nosso trabalho", acrescenta a carta a Monti, na qual se resume que "o corte total desde 2008 e as previsões para 2012 equivale a 82%. Para o período 2011-2012 estão previstos cortes em setores importantes: sociais (assistência direta e indireta) 23%, culturais (escola e cultura) 2,14%, representativos (Comites e CGIE) 30%, entre outros".

Os representantes das comunidades italianas no Brasil observam que "as previsões são uma ameaça à existência das entidades que, nas últimas décadas, não mediram esforços e dedicação para manter elevado o nome da Itália" e, por isso, eles se dirigem a Monti para evitar esse risco, na certeza de "poder contar com sua sensibilidade". (Fonte Inform)

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