Bolonha - Grande retorno para a ASI, Automotoclube Histórico Italiano, que reúne 259 clubes de colecionadores, no Salão do Automóvel de Bolonha. O objetivo é permitir que os visitantes revivam, com a exposição de mais de 40 carros, a história do transporte privado mais popular do mundo. A exposição vai cobrir mais de um século da história motorizada, a começar pelos veículos que marcaram o início do automobilismo, os chamados ancetres.
Nesta seção se destaca pela sua 'velhice' um De Dion Buton de 1899, e outro francês: o Georges Richard de 1905. Todos os olhos se voltam também para o inglês Standard Modelo Único de 1906, produzido por um fabricante que, na época, já usava componentes padronizados para reduzir os custos.
O veículo italiano mais antigo é um Fiat Ansaldi Brevetti de 1908. Por cronologia, seguem-se dois americanos, um Ford T e um Cadillac de 1910; dois Fiat, tipo 2 e tipo 0, e dois americanos - Hupmobile 38 de 1914 e Dodge 1916 terminam o desfile.
Uma seção do evento é dedicada aos carros que contribuíram para a motorização de massa, como o Fiat 600 e 500 e o Mini. Entre os carros de luxo, dois Alfa Romeo: o 8 C 2300 Monza e o 6C 2500 SS.
Amplo espaço é dado para os carros desportivos, do Fiat 1100 Ala d'oro à Ferrari 500 TRC, que se juntam à fabulosa Alfa Romeo 158, que em 1950 venceu o primeiro Campeonato Mundial de Fórmula 1, tendo ao volante Nino Farina.
Representando os tempos modernos, na mostra estão os Alfa Romeo GTA, Jaguar E e Ford Mustang na versão de corrida.
Para os apaixonados pelo rali, estão expostos Renault 5 Turbo, Lancia Stratos, Lancia 037, Delta S4 e os vários Lancia Delta que por vários anos triunfaram em todos os continentes.
Para completar este panorama do estilo italiano, estão também três protótipos montados sobre o chassis do Alfa 33 no final dos anos 60 por Bertone, Giugiaro e Pininfarina, que não tiveram sequência na produção.
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