Companhia aérea Alitalia sofre dificuldades financeiras (foto: ANSA)
Roma- O Palácio Chigi, sede do governo italiano, confirmou
que a empresa de serviço postal do país irá participar do aumento de
capital na Alitalia. O correio vai entrar com uma quantia de 75 milhões
de euros (R$ 225 milhões), adquirindo uma parcela de 10% a 15% na
companhia aérea.
"Junto com os sócios e o compromisso que o sistema bancário está
pronto para assumir, será possível dar os recursos necessários para a
capitalização. O governo espera que os sócios assumam inteiramente sua
responsabilidade", diz uma nota divulgada pelo poder Executivo italiano.
O comunicado ainda garante que a Alitalia é um ativo estratégico para a
nação, mas que a entrada da empresa de serviço postal é condicionada à
elaboração de uma profunda revisão do seu plano industrial.
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Nesta quinta-feira (10), os sindicatos italianos dos setores de transporte fizeram um alerta sobre o risco de milhares de demissões na companhia, que enfrenta sérias dificuldades financeiras e pode entrar em default. Além disso, as organizações trabalhistas criticaram a possibilidade de uma intervenção estatal através da nomeação de um comissário do governo para gerenciar a empresa e de uma abertura de processos judiciais para decretar sua falência.
Em um comunicado conjunto, a Filt Cgil, Fit Cisl, Uiltrasporti e Ugl Trasporti disseram que essas possibilidades são "inaceitáveis" e que, portanto, todos devem unir forças "contra essas idéias destrutivas".
"O governo deve garantir a continuidade empresarial. Não tem outro caminho", destacou a nota, informando que será convocada "uma extraordinária mobilização de todos os trabalhadores do setor para defender o emprego no transporte aéreo".
"Corremos o risco de viver um colapso de consequências dramáticas, capaz de cancelar, em efeito dominó, milhares de postos de trabalho em todo o setor", ressaltou o comunicado. Os sindicatos pediram ao governo, por outro lado, uma "imediata intervenção", mas com a garantia da continuidade da empresa. "Os cidadãos italianos e trabalhadores do grupo não podem pagar pelos erros de uma política inadequada. Eles merecem ver salva uma empresa em que investiram trabalho e recursos e que representa um ponto estratégico para o desenvolvimento do país".
Por sua vez, o presidente da Entidade Nacional da Aviação Civil da Itália (Enac), Vito Riggio, disse que estão sendo avaliados os "indícios de regularidade" da companhia. "No momento, os indícios são bons, apesar da situação ser difícil", destacou. Ele também afirmou que "seria muito feio para a imagem do país e para 50% do tráfego aéreo, gerido pela Alitalia, se a empresa fosse parar em mãos estrangeiras ou se tivesse sua licença suspensa.
A companhia aérea, que não gera lucros desde 2002, precisa de um aumento de capital de cerca de 300 milhões de euros, além de uma linha de crédito de 200 milhões de euros.
www.ansabrasil.com.br
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Nesta quinta-feira (10), os sindicatos italianos dos setores de transporte fizeram um alerta sobre o risco de milhares de demissões na companhia, que enfrenta sérias dificuldades financeiras e pode entrar em default. Além disso, as organizações trabalhistas criticaram a possibilidade de uma intervenção estatal através da nomeação de um comissário do governo para gerenciar a empresa e de uma abertura de processos judiciais para decretar sua falência.
Em um comunicado conjunto, a Filt Cgil, Fit Cisl, Uiltrasporti e Ugl Trasporti disseram que essas possibilidades são "inaceitáveis" e que, portanto, todos devem unir forças "contra essas idéias destrutivas".
"O governo deve garantir a continuidade empresarial. Não tem outro caminho", destacou a nota, informando que será convocada "uma extraordinária mobilização de todos os trabalhadores do setor para defender o emprego no transporte aéreo".
"Corremos o risco de viver um colapso de consequências dramáticas, capaz de cancelar, em efeito dominó, milhares de postos de trabalho em todo o setor", ressaltou o comunicado. Os sindicatos pediram ao governo, por outro lado, uma "imediata intervenção", mas com a garantia da continuidade da empresa. "Os cidadãos italianos e trabalhadores do grupo não podem pagar pelos erros de uma política inadequada. Eles merecem ver salva uma empresa em que investiram trabalho e recursos e que representa um ponto estratégico para o desenvolvimento do país".
Por sua vez, o presidente da Entidade Nacional da Aviação Civil da Itália (Enac), Vito Riggio, disse que estão sendo avaliados os "indícios de regularidade" da companhia. "No momento, os indícios são bons, apesar da situação ser difícil", destacou. Ele também afirmou que "seria muito feio para a imagem do país e para 50% do tráfego aéreo, gerido pela Alitalia, se a empresa fosse parar em mãos estrangeiras ou se tivesse sua licença suspensa.
A companhia aérea, que não gera lucros desde 2002, precisa de um aumento de capital de cerca de 300 milhões de euros, além de uma linha de crédito de 200 milhões de euros.
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